quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Beata Albertina, modelo de virtude cristã!

Conversando com meus irmãos católicos vejo-os citar sempre nossos irmãos na fé, porém raramente um que seja brasileiro. Muitos apenas conhecem Santo Antônio de Sant’Ana Galvão e Madre Paulina (naturalizada brasileira). Também sou devoto de santos não-brasileiros, como: São Sebastião, São Bernardino de Sena, Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha do Menino Jesus, São Lucas, São José e Nossa Senhora Auxiliadora, tampouco me esqueço da amável beata Albertina Berkenbrock.


Creio que poucos da Igreja no Brasil tenham conhecimento da vida dessa amável e santa menina, vítima, mártir de um tema tão atual.

Albertina nasceu no povoadozinho de São Luís, município de Imaruí, Santa Catarina, Brasil, no dia 19 de abril de 1919 e foi martirizada em 15 de junho de 1931, com doze anos de idade, como outra Santa Maria Goretti. Sempre se diferenciou das outras crianças pela excessiva piedade, caridade e amor a Jesus Cristo e aos irmãos. Não era dessas crianças levadas e mimadas, as quais os pais dão tudo o que querem. Pelo contrário, teve que viver com a pobreza e dividir seu pão com os irmãos.

Como morava na roça e ajudava os pais no manejo da agricultura, naquele 15 de junho, foi procurar o boi denominado Pintado, um dos bois da família que havia desaparecido. No caminho encontrou-se com um homem chamado Maneco Palhoça que deu-lhe a informação de que o animal estava numa mata próxima. Albertina solícita dirigiu-se para o local indicado.

Seus olhos virginais e imaculados não encontraram um boi, mas o homem a insinuar-se para possuí-la. Um temor tomou conta de seu ser. Jamais pecaria contra o 6º mandamento da Lei de Deus, não pecaria contra a castidade. Dizia que Jesus não se servia daquilo. O homem tentou violentá-la, porém inibida pela graça do Espírito Santo, fortaleza dos mártires da Santa Mãe Igreja, cobriu-se com o próprio vestido, estirada ao chão. Maneco Palhoça enfurecido degolou-a. Testemunhas disseram que o corte foi tão grande que viam o céu de sua boca. Uma quantidade de sangue espalhafatosa tomou o lugar. Indalício anos mais tarde já na prisão confessou o motivo do assassinato.

Hoje a mídia cansa de denunciar casos de pedofilia, porém esse assunto não é atual. Olhem bem, em 1931, uma criança foi morta vítima de pedofilia. Que a Beata Albertina interceda por nossas crianças. A CNBB deveria proclamá-la padroeira das crianças vítimas de abuso sexual no Brasil.

Sempre ao ver o noticiário denunciar um caso dessa estirpe, me pergunto de quem é a culpa. Penso que às vezes é dos pais. Sabe, hoje em dia eles estão muito permissivos. Não olham o que o filho faz, com quem anda. Tenho notado que cada vez mais crianças se vestem como adultas. Jesus! Shorts minúsculos, minissaias, calças coladinhas. Aí eu te pergunto, se um tarado desses que estão soltos por aí ver sua filha vestida assim que desejo ele vai sentir?

Podem me taxar de moralista, mas tenho comigo que devemos nos policiar até mesmo no modo de nos vestirmos, pois podemos levar outras pessoas a cometerem o pecado pelo pensamento. Mulheres, se valorizem, cuidem de suas filhas! Espelhem-se em Maria Santíssima, Nossa Senhora Auxiliadora e deixem a vaidade de lado (um dos sete pecados capitais).

E qual proveito podemos tirar da história da beata Albertina? A fortaleza. Envergonha-me o fato de uma criança de doze anos, que facilmente poderia ser coagida ou comprada, fraca e inocente (em 1931, deixo claro), lutar contra um homem brutal e temível, enquanto nós no uso de nossas faculdades deixamos levar-nos por pessoas dóceis, pecando contra a castidade. Gente de pouca fé, até quando? Não veem que sexo antes do casamento é pecado! É luxúria!

Não sou antissexo, mas sou a favor do 6º mandamento. Não afirmo isso por causa de minha vocação, mas por causa de minha convicção religiosa e bíblica. Daí vejo católicos negarem isso que afirmo, então não são católicos! Não escutam o papa, Deus, o apóstolo Paulo e a própria Palavra!

Envergonha-me que padres e freiras já tenham me perguntado se já namorei, na dúvida de minha vocação sacerdotal. Nunca namorei e nem pretendo. Renego o mundo e suas vaidades. Não preciso conhecer o Diabo para negá-lo, da mesma forma que não preciso conhecer a bebida alcoólica e as drogas para repudiá-las.



Beata Albertina Berkenbrock, rogai por nós vocacionados, nossas crianças e pelo mundo inteiro!



Paz de Cristo Nosso Senhor,



Abraço fraterno Lucas Pedro.



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